domingo, 16 de março de 2008

Compartilhando - A vida real

Aqui estamos novamente postando uma reflexão.
Que ela possa ministrar ao coração de cada um de vocês que acessam ao blog, assim como ministrou ao nosso.
Sheilinha, obrigada minha irmã :)
Um abraço!

"O próprio Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus. Ora, se somos filhos, somos também herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo. (ROMANOS 8:16-17)."

Você já disse alguma vez “Nosso Pai...” no domingo, e depois passou o restante da semana se sentindo um órfão? É uma ilusão comum. Dizemos que cremos em alguma coisa, depois provamos com nossas ações que não cremos. Ainda que sejamos filhos e filhas do Rei, podemos atravessar os dias como crianças abandonadas e sem lar.

Lembro-me de ler sobre Connor O’Reilly, um irlandês do século passado, muito pobre, cujo sonho de emigrar para a América realizou-se quando um parente rico lhe comprou uma passagem em um transatlântico. Mesmo tendo a passagem para embarcar, O’Reilly ainda se preocupava se conseguiria pagar as refeições da viagem. Por isso fez planos. No dia em que embarcou, gastou seus poucos centavos com filões de pão e os enfiou na mala esfarrapada.

Durante a semana em que o navio esteve em alto-mar, O’Reilly sempre mergulhava em seu beliche para comer. Comia em segredo para que os outros passageiros pobres não lhe pedissem para compartilhar com eles – mal tinha para si. Enquanto os passageiros abastados desfrutavam a comida deliciosa servida na sala de jantar do navio, ele ficava de fora, olhando melancolicamente pela janela.

Na noite anterior à chegada do navio em Nova York, um homem convidou O’Reilly para jantar.

- Ah! muito obrigado – respondeu Connor - , mas não tenho dinheiro.

- Do que está falando? – o outro passageiro disse, surpreso – Sua passagem também lhe garantia o ingresso à sala de jantar do navio. Você tinha três refeições deliciosas por dia pagas desde o dia da partida!

Pobre O’reilly. Passou uma semana comendo pão amanhecido quando podia ter desfrutado da companhia de seus companheiros de viagem. As bênçãos já estavam ali aguardando por ele.

Já examinamos quanto Deus deseja abençoar-nos, seus filhos. Hoje queremos que você entenda como um direito à bênção... Se reivindicá-la. São tantos os cristãos que conhecemos parecidos com O’Reilly. Passam a pão amanhecido porque se consideram cidadãos de segunda classe em vez de herdeiros reais. Muitos cristãos simplesmente não sabem que falta alguma coisa. Mas um banquete os aguarda, e seus nomes estão incluídos nele.

Pergunte-se: Quanto ao banquete gratuito das benção de Deus já experimentei? Você pode responder com um sentimento esmagador de gratidão por aquilo que ele faz em sua vida. Talvez sua resposta o deixe desanimado, até mesmo um pouco frustrado. Tanto pode ser meu... Mas experimentei tão pouco...

Agora você sabe a respeito de sua passagem. Eu suponho que O’Reilly talvez ouvisse a verdade a respeito de sua passagem, mas preferiu não crer nela. Talvez a simples incredulidade de que tal banquete poderia realmente ser seu manteve-o comendo migalhas em seu cubículo.

Você esta cansado de pão amanhecido? A boa notícia é que você pode participar do banquete. Você não precisa ser mais especial, mais escolhido ou mais provado para se apropriar dele. A Bíblia diz: “A bênção do Senhor é a base da verdadeira riqueza, pois não traz tristezas e preocupações” (Provérbios 10:22)

Nossa passagem para a vida – incluindo o banquete – já foi paga pelo amor de Deus na vida de seu Filho Jesus. Ele quer que você saiba e experimente sua abundância como parte natural da vida.

MEU DIÁRIO DE JABEZ: Deus, por favor, ajuda-me a perceber como o banquete farto de tuas bênçãos se manifesta em minha vida, e como me transformaria para tua glória.

Deus nunca fez uma promessa que fosse boa demais para ser verdade.
Dwight L. Moody

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